segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CAPAS DE JOGOS - PASSAPORTE PARA A FANTASIA

"Não se julga um livro pela capa", diz a sabedoria popular. O conteúdo de um livro só pode ser avaliado após sua leitura. Porém, é comum, ainda hoje, que os leitores, principalmente aqueles ocasionais, mostrem interesse pela obra somente se a capa for atrativa.

E com os jogos, ocorrerá a mesma coisa? A resposta é SIM, acontece. Muitas pessoas avaliam sua futura aquisição somente se a capa do produto desperte o desejo da compra, e tal desejo se manifesta de forma diferente e individual, para cada consumidor.

Tal costume, porém, às vezes causa decepções terríveis. Quem foi da época do Atari 2600, certamente se lembra da capa do jogo OTHELLO:
Antes de ligar o console, eu pensava em algo tipo Karateka, com espadas

Belíssima ilustração de uma pintora paulista de Guarulhos/SP (nunca creditada pela CCE), a capa do jogo mostra um samurai em primeiro plano, tendo ao fundo a imagem de uma montanha encimada por neve, a qual, creio eu, a ilustradora quis referenciar como sendo o Monte Fuji. A imagem mostra ainda as silhuetas de dois samurais lutando, tendo por último plano, o sol nascente da bandeira japonesa. Quando se liga o aparelho, o jogador se decepciona, pois a imagem que vê é esta:
Cadê os samurais?

Este, porém, é um fato que só ocorre entre os jogadores ocidentais. Para os orientais, especialmente os japoneses, a prática do jogo é muito comum. Lá, o povo gosta de jogos de tabuleiro. Segundo Helder "Speeder " Maurício, estudante do curso de Design e Planejamento de Jogos pela faculdade Anhembi Morumbi, de São Paulo/SP, o gosto pelo Othello (que é o mesmo Reversi, com outro nome) não é tão forte como o Go, mas é bem popular. Entretanto, segundo Helder, o Othello, ou Reversi nada tem a ver com a cultura oriental. Segundo ele, o jogo, inventado na Inglaterra em 1800, tem o título baseado na peça homônima de Shakespeare, que trata do envolvimento do mouro Othello com a filha de um senador veneziano, Desmodena. O jogo trata de guerra e conquista de territórios, portanto, daí a alusão de peças brancas e pretas, as peças brancas representam as forças do senador, pai de Desmodena, e as pretas representam as forças de Othello. A cor preta se deve ao fato de Othello ser mouro, e o mouro era considerado negro, à época. O jogo ainda remete a intrigas políticas, como na peça, com crimes praticados na calada da noite. Algo como o que vemos em ASSASSIN'S CREED, guardadas as devidas proporções. No final das contas, a capa de Othello, do Atari 2600 quase nada tem a ver com o jogo, hehehe! Detalhe: o setor de RH da CCE não me revelou o nome da ilustradora. E vendo essa outra capa, oficial da Atari, pelo bigode do cara, parece ser um mouro mesmo!
Mouros e cristãos se enfrentando no Atari 2600? Olhe para o tabuleiro e use a imaginação, hehehe!

Ainda segundo Helder, esta capa tem mais a ver com o jogo do que a capa da CCE. O tabuleiro verde é proposital, simula o campo de batalha, e o homem moreno, de cabelos ondulados, bigodudo e de nariz arredondado, com roupas italianas, representa o estereótipo do mouro aculturado, ou pelo menos o do não-branco. Mas se alguém for seguir essa descrição a sério, vai acabar parando o MARIO na rua, hehehe! Para completar, o verde da capa e do tabuleiro é a cor da inveja. Othello é marca registrada da CBS, emprestada para a Atari. Tornou-se sinônimo do dito jogo, em todo o mundo. Não encontrei dados sobre o autor desta capa verde também, mas pelo estilo, é o mesmo do catálogo oficial da atari americana, que tem duas séries de catálogos, uma feita em aquarela e outra em óleo.

Curioso manual do jogo

Outra capa cujo jogo decepciona, é a do jogo Outlaw, para Atari 2600.
Tudo o que só veríamos em Sunset Riders, décadas depois 😑 

Nota-se, num olhar rápido, que a ilustração foi feita com inspiração nos atores Clint Eastwood e Franco Nero, ícones do Bang-Bang Spaghetti, gênero cinematográfico oriundo da Itália. 

Mostrando bandoleros empunhando pistolas Colt Peacemaker 45, a capa promete um jogo cheio de bandidos, tiroteios, diligências em desabaladas carreiras, enfim, muita ação, como se encontra em todo faroeste que se preze. Tudo se desvanece, mais uma vez, ao ligar-se o console e deparar-se com esta tela:
Cadê Clint Eastwood? Cadê Franco Nero? Cadê a música de Enio Morricone?

Para a sorte dos jogadores antigos, a redenção veio em etapas distintas, num prazo total de 30 anos, com os sensacionais Sunset Riders, da Konami, e Wild Guns, da Natsume, ambos lançados para SNES, se esquecer de citar o fantástico Tin Star, para os arcades. Este sim, tinha tudo o que os faroestes têm direito: tiroteios no saloon, duelo ao pôr-do-sol, diligências e tudo o mais. Não confundam, por favor, com o estranho Tin Star do SNES, aquilo é uma prejura!
Um clássico que todos devem conhecer. Pena nunca ter sido portado para consoles

Uma das poucas capas nas quais se pode ver a assinatura é a capa de Pelé's Soccer. De autoria de James Kelly, a capa mostra o Rei Pelé disputando uma pelota contra outro jogador, na composição clássica das capas da época, ao estilo consagrado por Benício, nas capas de filmes dos trapalhões, caracterizada, quase sempre, por mostrar uma idéia geral da obra, com elementos de ação em primeiro plano, tendo rostos de personagens em close, no 2º plano, e demais elementos em planos seguintes.
Bela capa de James Kelly

Mas, quando vamos jogar...
Ironicamente, Pelé's Soccer não teve capa pintada pela moça da CCE.
A capa acima foi pintada pelo mesmo artista que fez as ilustrações para a famosa promoção "PLOC DÁ 150 ATARI COM 03 CARTUCHOS CADA", nos anos 80 do Século XX.

Outras capas do catálogo oficial Atari:
Vanguard

Capa de Missile Command para Atari 400/800

Capa de Missile Command para Atari 2600
 Clique AQUI para comprar o álbum.
Missile Command - capa do álbum de figurinhas do chiclete PLOC.

Memory Match
Swordquest
Warlords
Yar's Revenge. Curiosidade: esta capa é do pacote livro/LP (ainda lacrada), para ler e ouvir a estória mostrada no jogo. Não sei porquê, mas a diagramação dessa capa lembra RAIDEN...

Pena, não é a Caverna do Dragão...

 Mountain King

Esta capa fazia parte do catálogo oficial da Atari, e foi usada na propaganda do chiclete PLOC, que dava 150 Atari com 3 cartuchos cada. Uma promoção que causou uma corrida louca pelos cartuchos com capas originais 
Propaganda do chiclete PLOC

veja AQUI a lista dos capistas oficiais dos jogos Atari 2600 (exceto a moça da CCE)

Outras capas da mesma autora do cartucho CCE:
Capas muito bacanas, as que a moça fez para a CCE...
Show de composição na capa de Bobby is Going Home.

Se a moça tentou pintar um Tucano-H, passou bem perto!

Uma das melhores capas do catálogo da CCE.

Não poderia deixar de postar esta, hehehe!

Para ver as outras capas do catálogo CCE, clique AQUI.

Em 1982, um jogo fez uma revolução, uma das tantas outras que viriam nos anos seguintes: falo de RIVER RAID, o primeiro jogo de avião com "scroll" vertical. Uma obra-prima da programação de jogos, idealizado pela genial Carol Shaw.

De cara, RIVER RAID trazia uma capa em cores quentes, mostrando uma cena que sugeria ação ininterrupta, coisa que o jogo atendeu ao máximo à expectativa, dentro das capacidades do console.
 Uma das melhores capas de todos os tempos.

River Raid traz na capa grandes cuidados com a técnica e com a arte em si: a imagem em perspectiva terminando no centro da cena, faz o observador viajar, através das linhas imaginárias criadas pelos elementos presentes. Vemos um avião F-16, de origem americana, voando sobre um rio caudaloso, o qual corre no fundo de um cânion, em que ameaçadores tanques russos da classe "T" encimam os paredões rochosos, com seus canhões apontados para o intrépido piloto. Uma horda de helicópteros cujos modelos não consegui identificar surge do ponto e fuga da imagem em direção ao primeiro plano. Quebrando a linha do horizonte, temos uma ponte de arquitetura romana, sustentada por pilares e arcos voltaicos. Ela é o objetivo do Fighting Falcon estar ali! Espumas e marolas causadas pela correnteza dão a impressão de que ali não é o melhor lugar para se estar! Um céu matutino com nuvens moldadas pelo vento, intencionalmente pintado de tal forma, para aumentar mais ainda o efeito causado pela perspectiva, completa a maestria com a qual o artista concebeu a obra. Mais uma belíssima ilustração cujo nome do autor perdeu-se no limbo, devido à pouca importância que as produtoras de jogos davam aos capistas, no passado. Não consegui identificar a técnica utilizada, talvez seja óleo ou tinta acrílica.
Uma outra capa para RIVER RAID, bem mais simples, mas sem fugir do contexto do jogo.

Lendas da internet dão conta de que esta capa, a qual mostra o "briefing" da missão, é de autoria do famoso R. CRUMB. O traço realmente lembra o artista, mas não consegui encontrar sua assinatura.

A próxima capa fará o jogador nostálgico dar três cangapés de alegria: estamos falando do flipper VORTEX!
Obra do peruano Boris Vallejo, esta capa é a mais clássica entre todas as capas de games, talvez suplantada somente pela do jogo CAVALEIRO NEGRO. Não consegui contato com o Boris, para saber dele se a capa foi feita especialmente para o jogo ou se foi a Taito do Brasil (sim, tivemos um represenante da Taito por aqui) que empurrou lá porque alguém gostou da ilustração.


A capa mostra uma guerreira loira, de formas voluptuosas, armada de uma cimitarra e com cara de poucos amigos, montando um cavalo alado, no ESPAÇO SIDERAL, hehhe! Alta viagem. Acredito eu que Boris fez algum tipo de homenagem às valquírias, personagens da mitologia nórdica. A maestria com que o artista concebeu a obra se faz notar em todos os detalhes. Das formas perfeitas da anatomia feminina (isso sim, é um desenho de uma mulher massuda, não aquelas coisas esqueléticas que andam em passarelas). Acredita-se também que a ilustração alude à personagem RED SONJA (SON-YA, A VERMELHA), criada por Robert E. Howard para seu universo hiboriano, uma contemporânea do famoso Conan, o bárbaro. Não consegui dados sobre a data da pintura, acredito ser anterior a 1980, caso alguém consiga a data correta, tanto da fabricação do jogo, quanto da ilustração, me informe para eu corrigir aqui.

Curiosamente, a Mattel encomendou uma linha de brinquedos baseada no universo hiboriano, e como este era muito violento, a justiça americana determinou que os personagens fossem mudados, a fim de que pudesse a obra ser apreciada pelo público infantil. Uma parceria entre a Mattel e o estúdio de animação Filmation resultou na criação de um desenho que tornou-se ícone dos anos 80: HE-MAN AND THE MASTERS OF THE UNIVERSE. Mas o que tem a ver VORTEX com os MESTRES DO UNIVERSO?

Quando a Mattel encomendou os concepts dos personagens, o famoso capista de Conan, EARL NOREM foi chamado. Juntando o universo recém-criado, suas impressões da escola clássica e tendo por base o fato de que VORTEX remetia a RED SONJA, nada mais justo que isso:
 She-ra, por Earl Norem.

Uma clara homenagem à capa do Boris. A capa de Earl Norem mostra uma guerreira também loira, porém um pouco mais vestida, montando um unicórnio alado (e não um cavalo). A base das asas da capa de Norem fica antes da amazona, ao contrário da capa de Boris, que mostra as bases das asas após as pernas da guerreira.

De Boris Vallejo também são as capas de uma série famosa. Também com referência no mundo hiboriano de Robert E. Howard, GOLDEN AXE teve, nas mãos do peruano, um destino feliz, da prancheta até o nosso imaginário. Descobri que a capa era do Boris meio que por acaso, pesquisando para este tópico. Ao abrir meu emulador de Master System com o dito jogo, vi essa tela:
Fuçando entre uma tonelada de material, encontrei a ilustração original, do Boris.
Esta ilustração, segundo pude apurar, foi feita para a capa de uma hq sobre Hércules, personagem da mitologia grega. Teorias da conspiração que chegaram ao meu conhecimento dão conta de que a SEGA empurrou essa tela título do Master Sytem a bel-prazer. A empresa, depois do lançamento do jogo, foi informada que a imagem foi feita plagiando a pintura de Boris, e para não ser processada, convidou-o a fazer as artes de capa. A partir daí, quase todas as capas oficiais de GOLDEN AXE seguintes são obras de Boris Vallejo e de sua esposa, também pintora, Julie Bell, da qual falaremos mais adiante. 
 Outras capas para Golden Axe:
 Mega Drive
Mega Drive
PC / MS DOS
Master System 
Comodore 64 / DOS
Wonder Swan Color 

 Mega Drive
"Marquee" do arcade 
Sem dados sobre os autores das capas acima

Eu, particularmente, não acredito que a Sega plagiasse a arte de Boris, porque ele já era muito famoso por ilustrar HQs européias, além das capas de Conan e de vários filmes famosos, como O IMPÉRIO CONTRA -ATACA, da série GUERRA NAS ESTRELAS. 
O Império Contra-Ataca


 As capas originais de Star Wars são de Boris, dizem que até mesmo as dos jogos para Atari. Dessa eu não sabia! Mas a capa do cartucho acima não tem o estilo dele não...

GUERRA NAS ESTRELAS - UMA NOVA ESPERANÇA - Capa dos irmãos Hildebrandt

Também é dele a capa de ECCO, THE DOLPHIN, também produzido pela Sega.
Não é CG, é óleo sobre tela, chorões! 
Algumas valquírias, pelo próprio Boris.

Outras capas de Boris Vallejo:
 Bioshock
 Star Control II
Boris Vallejo e sua esposa, Julie Bell.

A americana Julie bell foi fisiculturista durante muitos anos, e casou com Boris Vallejo quando este foi morar nos EUA. Nascida em Beaumont, Texas, ela é a musa do esposo, Boris Vallejo. São dela as formas das mulheres que você vê nos quadros da dupla.

Em dupla ou sozinhos, eles já fizeram centenas de ilustrações famosas para filmes, quadrinhos, livros e empresas pelo mundo afora. Julie foi a primeira mulher a pintar uma capa de Conan. Julie e Boris se casaram em 1994.

Nos jogos, Julie Bell fez capas variadas como Doom (últimas versões), Wolfenstein, Bioshock e centenas de outros títulos. Ela se especializou em criar uma espécie de "carne metálica" que virou sua marca registrada. Julie Bell passou por seis universidades de arte, morou em 12 países, e ainda competiu como fisiculturista por muitos anos. Hoje, a artista pratica os exercícios físicos somente pela saúde e porque não quer que outra sirva de musa para o Boris, não é mesmo, hhehe!
 Doom, por Julie Bell: Mantendo os aspectos gerais da capa clássica
Wolfenstein
Turrican
Demon's Crest
Julie Bell malhando. Está explicada a inspiração do Boris!
Ainda por cima domina outras artes.

Falando em artistas das HQs, O coreano Jim Lee despontou nas HQs gringas como um furacão. Emprestou sua arte a personagens conhecidos, como X-MEN e Motoqueiro Fantasma entre outros. Mas o que mais marcou sua carreira na Marvel foi o Justiceiro, para muitos, o melhor personagem da editora.

A capa do jogo, contudo, não é de sua autoria. A capcom pegou uma capa original de HQ e tacou-a na abertura do jogo, no qual ele combate ao lado de Nick Fury. Outra capa, a oficial do jogo, é de um outro artista, do qual nada sei.

 Esta imagem aparece na abertura do "beat'em up" da CAPCOM. Foi também capa de uma das edições da finada Superaventuras Marvel.

 A capa.
Blackthorne, sucesso inesquecível no SNES.
Capa de Neo Contra, por Jim Lee. O monstrão ao fundo lembra o GIODAI!



Vários artistas das HQs fizeram trabalhos para jogos. Al Milgrom é um deles.

Os famosos autores Gosciny e Uderzo estão entre os poucos autores de HQs a ter seus nomes creditados ainda na capa do jogo. Detalhe curioso: o herói desse título para Atari é o Obelix, que geralmente tem papel coadjuvante nas histórias.

Weapon Lord, para SNES. Bom jogo de luta, na linha deMortal Kombat.
Halo, também por Simon Bisley. Mas creio que essa capa aí só saiu para a HQ e não para o jogo

Snoopy e o Barão Vermelho, para atari. Capa do próprio Charles M. Schultz? Ou não?
Detalhe do manual do jogo: Flaks explodindo ao fundo. Não há armas antiaéreas atirando no Snoopy, heheh!

  Capas (e jogos) que você tem de ver antes de morrer:
Um jogo lendário, que poucos conhecem...

Eita, o herói vai levar na lata...

Incrível jogo - dizem que existe o anime
O jogo de nave mais difícil do Mega Drive 

Aqui, capas no mínimo estranhas...
Você não pode partir desta sem jogar CASTLEVANIA

Nostalgia total!
Dispensa comentários
Dispensa comentários²


Agora, algumas capas de meter medo:
 Capa medonha de WONDER BOY. Parece até que o herói está se deliciando em matar alguém! Que visual bisonho e expressão facial de lunático, hahaha!

Ghost'n Goblins - talvez esta seja a capa mais horrível que já vi

No Jaguar, nem as capas prestavam
Que capa é essa, hein?
O autor dessa é bom, mas o que danado é isso?

Capa pavorosa de Pac-Man: apesar de bem pintada, a concepção da idéia foi alvo de duras críticas

O que é isso? Jogadores de polo, com chuteiras em vez de botas de cavaleiro? Beisebolistas dividindo uma pelota? Jogar futebol de boné? Eita, capa sem noção, kkkk!
Bem, há muitas capas horríveis... a capa postada acima nem é mau desenhada, o problema é que é uma cópia descarada de uma capa famosa, e nem podemos dizer que foi homenagem, hehehe!


Impossível enumerar aqui todos os jogos já lançados, bem como suas respectivas capas. Assim sendo, encerro a postagem fazendo uma pequena homenagem a DON IVAN PUNCHATZ, famoso ilustrador, dedicado à arte fantástica contemporânea. Ele faleceu vítima de infarto em 22 de outubro de 2009.
 Doom: pioneiro no gênero FPS. Reza a lenda que a concepção dos heróis de H.A.L.O. tenha sido influenciada por esta ilustração

Punchatz criou capas de livros de Isaac Asimov e Ray Bradbury, capas de revista para as revistas Esquire, Playboy, Rolling Stone e National Lampoon, além de ilustrações para a National Geographic. Ele também criou o poster do filme original de Star Wars.

É isso aí, Punchatz! Go to he next level!

7 comentários:

Unknown disse...

Belo post. Boris Vallejo e Julie Bell são meus artistas favoritos e fonte de inspiração para meus desenhos desde criança. Não sabia que eles produziram tantas capas para jogos!

Tião Ferreira disse...

Isso mesmo, Felipe! Boris, sua esposa Julie e muitos outros artistas famosos pelas páginas de publicações européias já deram sua contribuição ao mundo dos games! Um dia eu chego lá, hehehe!

AlexMagnus_ disse...

Grande tema.

Unknown disse...

Ai Tião, o Boris também foi responsável pela capa do World of Warcraft:
http://img2.imagesbn.com/images/101790000/101795463.JPG

falou!!!

Tião Ferreira disse...

Dessa eu não sabia, valeu pela dica, João Paulo!

Paulo Henrique disse...

Um detalhe interessante é que Boris Vallejo pintou o que seria a arte da capa ocidental do Golden Axe III caso fosse lançado. Pelo o que eu li por ae, a Sega encomendou uma arte para o seu mais novo game, e segundo o próprio Boris Vallejo, a arte que fez foi original, ou seja, sem se inspirar na arte Japonesa (que era o que levava a crer, já que o game havia saído no Japão e a Sega ainda estava negociando se iria sair no ocidente)
Pelo o que deu pra entender, é que a SEGA encomendou a arte, e por algum motivo inimaginável preferiu que um artista refizesse a arte se baseando na arte do Vallejo.
Uma pena que o game não tenha saído fora do Japão, pois com certeza iria vir com a arte de Vallejo e iriamos apreciar um belo game com uma arte fantástica do Boris, como fora com Golden Axe II! Vejam a pintura:

http://vallejo.ural.net/1993/show.php?014

http://www.imaginistix.com/details.cfm?Id=293

Paulo Henrique disse...
Este comentário foi removido pelo autor.